Aspectos geoambientais da bacia hidrográfica do Córrego Sangradouro – Cáceres, Mato Grosso
DOI:
https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.1805Palavras-chave:
Áreas Úmidas. Pantanal. Condicionantes BiofísicosResumo
Um dos caminhos para subsidiar de maneira efetiva e exitosa as problemáticas socioambientais, relacionadas s às áreas úmidas, é o conhecimento dos condicionantes geoambientais. Nesse sentido o trabalho propôs compreender os aspectos geoambientais da Bacia Hidrográfica do córrego Sangradouro. Para tanto, foram desenvolvidos mapas temáticos de geomorfologia, geologia e pedologia com as bases cartográficas e informacionais do Projeto RADAMBRASIL, Folha v. 27 Corumbá e do projeto SIPAM, através do software SIG ArcGis versão 10.2. A amplitude altimétrica da bacia alcança até 60 m, com grande variação da profundidade do lençol freático. Suas estruturas litológica e pedológica são representadas, principalmente, pela Formação Pantanal e pelos Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, características que potencializam a frequência de alagamento da Bacia bem como o aumento de áreas úmidas. No entanto, a bacia apresenta uma baixa densidade de drenagem, com rios sem tamanhos e vazões expressivas e escoamento comprometido pelas obras de engenharia.
Referências
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria-Geral. Projeto RADAMBRASIL v. 27 Corumbá; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1982 a.
BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria-Geral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SD-21 Cuiabá; geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1982 b.
CASSETI, Valter. Geomorfologia. [S.l.], 2005. Disponível em: <http://www.funape.org.br/geomorfologia/>. Acesso em: 15 de jan. 2017.
EMBRAPA – Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. – Rio de Janeiro : EMBRAPA-SPI, 2006, 306 p..
GOMES, M.F.A.; PEREIRA, L. C.. Aspectos Geoambientais e Áreas Frágeis no Brasil. Revista Intellectus. N° 26 Vol. 01, Ano X [26] - Janeiro/Março, 2014, p. 5-19.
GOMIG, E. G.. Estudo do meio físíco para o uso da terra na Bacia do Rio Sete de Setembro – médio Araguaia. Dissertação (Mestrado em Geociências e Meio Ambiente). Rio Claro : [s.n.], 2012.
GUERRA, A. J. T. e MARÇAL, M. dos S.. Geomorfologia Ambiental. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Manual Técnico de Pedologia. 2ª ed., Rio de Janeiro, 2007.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Mapa Geomorfológico. 1ª ed., Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: < ftp://geoftp.ibge.gov.br/informacoes_ambientais/geomorfologia/mapas/unidades_da_federacao/mt_geomorfologia.pdf>. Acesso em: 15 de jan. 2017.
JIMÉNEZ-RUEDA, J. R.; PESSOTTI, J. E. S. e MATTOS, J. T.. Modelo para o estudo da dinâmica evolutiva dos aspectos fisiográficos dos pantanais. Pesq. agropec. bras., Brasília, v.33, Número Especial, p.1763-1773, out. 1998.
MOURA, C. A. e JIMÉNEZ-RUEDA, J. R.. Aplicação da análise morfoestrutural na caracterização da aptidão do meio físico a múltiplos usos em Caraguatatuba – SP. Revista de Geografia (UFPE) V. 31, No. 1, 2014.
PEREIRA, G.; CHÁVEZ, E. S.; SILVA, M. E. S. O estudo das unidades de paisagem do bioma Pantanal. Ambiente & Água, Taubaté, v. 7, n. 1, p. 89-103, 2012.
ROSESTOLATO-FILHO, A. Geomorfologia aplicada ao saneamento básico na cidade de Cáceres, Mato grosso. Tese (Doutorado em Geografia) , Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006, 144 f..
ROSS, J. L. S.. O Relevo Brasileiro no contexto da América do Sul. R. Bras. Geogr., Rio de Janeiro, v. 61, n. 1, p. 21-58, jan./jun. 2016.
ROSS, J. S.. O Contexto Geotectônico e a Morfogênese da Província Serrana de Mato Grosso. Rev. IG, São Paulo, 12 (1/2), 21-37, jan./dez./ 1991.
SANTANA, M. F.; SOUZA, C. A.. Compartimentos Geomorfológicos e sua influencia na orfologia Fluvial do rio Paraguai no segmento entre a Volta do Angical à Foz do rio Sepotuba. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p. 2015.
SANTOS, F. R. Condicionamento morfoestrutural do relevo e neotectônica da bacia Hidrográfica do Bufadeira – Faxinal/ PR. Dissertação (Mestrado em Geografia). Maringá : Universidade Estadual de Maringá, 2010).
SCHUTZER, J. G.. Dispersão Urbana e Apropriação do Relevo na Macrometrópole de São Paulo. Tese (Doutorado em Geografia). São Paulo: Universidade de São Paulo, 2012.
SOUZA, C. A. Ambiente do Corredor Fluvial do rio Paraguai entre a cidade de Cáceres e a Estação Ecológica da Ilha de Taiamã - MT. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.