Análise da cobertura e uso da terra da colônia de pescadores Z3 – Pelotas (RS): elementos para o zoneamento geoambiental

Autores

  • Tatiane Oliveira Delamare Universidade Federal do Rio Grande
  • Simone Emiko Sato Universidade Federal do Rio Grande.
  • Adriano Luís Heck Simon Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.1982

Palavras-chave:

Zona Costeira. Planejamento ambiental. Dinâmica de ocupação. Alterações ambientais

Resumo

O mapeamento de cobertura e uso da terra é uma etapa importante para a elaboração de zoneamentos geoambientais visto que permite identificar as atividades antrópicas e as coberturas presentes. O artigo tem por objetivo realizar uma análise das coberturas e usos da terra da Colônia de Pescadores Z3, evidenciado a importância desse mapeamento enquanto subsídio para definição das unidades do zoneamento geoambiental. Para a elaboração do mapa foram utilizadas imagens do satélite RapidEye, de novembro de 2014. O mapa foi elaborado em uma escala de 1:40.000, permitindo detalhamento dos usos e coberturas da área. As características do meio físico encontradas na área favoreceram o estabelecimento de atividades agrícolas, com destaque para a expansão e intensificação das lavouras de arroz irrigado. O resultado desse processo descaracterizou de forma permanente as coberturas da terra originais que ainda podem ser esparsamente encontradas na área.

Biografia do Autor

  • Tatiane Oliveira Delamare, Universidade Federal do Rio Grande
    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal do Rio Grande
  • Simone Emiko Sato, Universidade Federal do Rio Grande.
    Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande.
  • Adriano Luís Heck Simon, Universidade Federal de Pelotas
    Departamento de Geografia e Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Pelotas.

Referências

BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Programa de Integração Regional. RADAMBRASIL. Levantamento de Recursos Naturais. Folha SH. 22. Porto Alegre. Rio de Janeiro, 1986. v. 33.

BURGER, M. I. Situação e ações prioritárias para conservação de banhados e áreas úmidas da Zona Costeira. ANP, 2000. Disponível em: <http://www.anp.gov.br/meio/guias/5round/refere/Banhados.pdf.> Acesso em: 10 dez. 2016.

DE DEUS, R. M; BAKONYI, S. M. C. O impacto da agricultura sobre o meio ambiente. Rev. Elet. em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v(7), nº 7, p. 1306-1315, MAR-AGO, 2012.

DELANEY, P. J. V. Fisiologia e Geologia de Superfície da Planície Costeira do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1965.

ECOMUSEU DA COLÔNIA Z3. Disponível em: http://ecomuseudacoloniaz3.blogspot.com.br/. Acesso em: 19 dez. 2016.

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema brasileiro de classificação de solos. Rio de Janeiro: EMBRAPA-SPI, 2013.

FISCHER, A.. Morfodinâmica do “Saco do Laranjal”: Costa noroeste do estuário da Laguna dos Patos – RS. 2005. 163 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Oceânica) - Curso de Pós-Graduação em Engenharia Oceânica. Fundação Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 1999. Rio de Janeiro, 1999.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2000. Rio de Janeiro, 2000.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010. Rio de Janeiro, 2010.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico uso da terra. 3ª Ed. Brasília: IBGE, 2013. 91p. (Manuais Técnicos em Geociências, n. 7).

SANTOS, R. F. dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.

VITAL, M.H.F. Impacto Ambiental de Florestas de Eucalipto. Rio de Janeiro: Revista do BNDES, v. 14, n. 28, p.235-276. Dezembro, 2007.

ZACHARIAS. A. P. A representação gráfica das unidades de paisagem no zoneamento ambiental. São Paulo: Editora UNESP, 2010.

Downloads

Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Dinâmica e Gestão de Zonas Costeiras