Uso de geoestatística na correlação entre graus de vulnerabilidade e fragilidade ambientais associados à intensidade pluviométrica e erosividade das chuvas em parte da região sudeste e centro-sul matogrossense

Autores

  • Alesson Pires Maciel Guirra Universidade Federal de Mato Grosso
  • Caio Augusto Marques dos Santos Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2046

Palavras-chave:

Intensidade pluviométrica. Geoestatística. Vulnerabilidade. Mato Grosso

Resumo

A intensidade pluviométrica constitui-se numa variável climática importante para diagnósticos de vulnerabilidade e fragilidade ambientais, haja visto o seu potencial de erosividade, tornando-se necessário espacializar a forma de sua ocorrência numa determinada região. Objetiva-se identificar o interpolador geoestatístico que melhor espacializa as intensidades pluviométricas e, a partir dele, interpolar as demais variáveis: precipitação média mensal e anual, coeficiente de chuva e erosividade, com a finalidade de entender como estas se correlacionam na área de estudo. Verificou-se que o topo-to-raster se apresentou como o mais adequado na delimitação das isoetas, ajustando-se melhor aos compartimentos morfoesculturais e suas respectivas variações altimétricas, bem como a vulnerabilidade e a fragilidade apresentaram-se diretamente proporcionais a precipitações médias mensal e anual, enquanto que o coeficiente de chuva e a erosividade apresentaram padrões distintos, demonstrando que as equações condicionam contornos de isoetas que não se relacionam diretamente com as morfoesculturas existentes entre planaltos, depressões interplanálticas e planícies.

Biografia do Autor

  • Alesson Pires Maciel Guirra, Universidade Federal de Mato Grosso
    Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário de Rondonópolis
  • Caio Augusto Marques dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso
    Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário de Rondonópolis.

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Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Climatologia em diferentes níveis escalares: mudanças e variabilidades