Estimativa do fluxo de calor no solo em área urbana por imagens do sensor TM LANDSAT 5

Autores

  • Elvis Bergue Mariz Moreira Universidade Federal do Oeste da Bahia
  • Deivide Benicio Soares Universidade Federal de Pernambuco
  • Eberson Pessoa Ribeiro Instituto Federal de Pernambuco
  • Henrique dos Santos Ferreira Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2224

Palavras-chave:

Ilhas de calor. Área urbana. Sensoriamento remoto. Balanço de energia

Resumo

O fluxo de calor no solo (G) é o resultado da transferência de energia disponível a partir da radiação líquida, tranferida para aquecimento da superfície. O objetivo principal dessa pesquisa consistiu em estimar o fluxo de calor no solo da cidade de Recife - PE . Foram utilizadas seis imagens digitais do sensor TM - Landsat 5, com órbita 214 e pontos 65, 66, processadas através do software Erdas Imagine. Os resultados encontrados destacou valores de G superiores a 70 Wm-2 no setor leste da cidade, onde há predomínnio de impermeabilização da superfície com materiais absorvedores de calor, enquanto as áreas com predomínio de vegetação situados nos recortes com fragmentos de mata e manguezal, apresentaram intervalos entre 45 a 60 W m-2. A superfície urbana contribui com os maiores valores de radiação disponível para aquecimento do solo e formação das ilhas de calor. 

Biografia do Autor

  • Elvis Bergue Mariz Moreira, Universidade Federal do Oeste da Bahia

    Doutor em Geografia, Prof. da Universidade Federal do Oeste da Bahia / UFOB, Campus Barreiras, Centro das Humanidades, Curso de Geografia.

  • Deivide Benicio Soares, Universidade Federal de Pernambuco

    Doutor em Geografia, Grupo de Estudos em Climatologia Tropical e Eventos Extremos (Tropoclima)/UFPE.

  • Eberson Pessoa Ribeiro, Instituto Federal de Pernambuco

    Doutor em Geografia, Prof. do Instituto Federal de Pernambuco, Campus Vitória de Santo Antão.

  • Henrique dos Santos Ferreira, Universidade Federal de Pernambuco

    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia, PPGEO, UFPE.

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Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Geotecnologias e Modelagem Espacial em Geografia Física