Análise da expansão da mancha urbana nas áreas de manguezal na comunidade do Dique da Vila Gilda no município de Santos (SP)

Autores

  • Pâmela Pereira de Araújo Universidade Católica de Santos
  • Janaína Tinoco de Almeida Universidade Católica de Santos
  • Marcília Almeida Porto Universidade Católica de Santos
  • Jhonnes Alberto Vaz Universidade Católica de Santos

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2292

Palavras-chave:

Análise temporal. Geoprocessamento. Mancha urbana. Manguezal

Resumo

O presente estudo está localizado no Município de Santos (SP), que devido ao desenvolvimento econômico da região, tem áreas de ocupação irregular em regiões de manguezal. O uso de geotecnologias fornece informações que permitem realizar estudos de séries históricas, possibilitando uma melhor visualização e compreensão da evolução da área em estudo. O objetivo deste trabalho é analisar a evolução da ocupação da comunidade do Dique da Vila Gilda em áreas de manguezal, utilizando um Sistema de Informações Geográficas. Foram utilizadas imagens de voos aerofotogramétricos de 4 datas distintas cedidas pela prefeitura do munícipio. A partir das imagens, foi realizado o mapeamento da área em estudo, verificando o crescimento das ocupações irregulares sobre a área de mangue ao longo do tempo. Nota–se a expansão da mancha urbana, totalizando em 2014, 195,7 mil m² de ocupação irregular e a supressão total da vegetação existente na área.

Biografia do Autor

  • Pâmela Pereira de Araújo, Universidade Católica de Santos
    Discente de Engenharia Ambiental/Universidade Católica de Santos
  • Janaína Tinoco de Almeida, Universidade Católica de Santos
    Discente de Engenharia Ambiental/Universidade Católica de Santos
  • Marcília Almeida Porto, Universidade Católica de Santos
    Discente de Engenharia Ambiental/Universidade Católica de Santos
  • Jhonnes Alberto Vaz, Universidade Católica de Santos
    Laboratório de Sustentabilidade - Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas/Universidade Católica de Santos

Referências

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Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Uso e ocupação das terras e legislação ambiental