Diferença altimétrica dos rios das cavernas Angélica, Terra Ronca E São Bernardo do sistema cártstico Terra Ronca, Goiás

Autores

  • Yan de Mello Aleixo Universidade Federal de Goiás
  • Márcio Henrique de Campos Zancopé Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2331

Palavras-chave:

Fluvicárste. Perfil longitudinal. Assoreamento

Resumo

Rios que atravessam sistemas cárticos podem depositar sedimentos dependo da relação entre gradiente fluvial, velocidade da corrente e aporte sedimentar. Este trabalho apresenta a diferença altimétrica de três sistemas de cavernas do Parque Estadual Terra Ronca, nordeste de Goiás, classificando a capacidade de evacuação de sedimentos. Para tanto, foram analisados as formas dos perfis longitudinais, elaborados a partir da rede de drenagem restituída (escala 1:10.000) e MDE (TOPODATA, 30 m). O sistema do Rio São Bernardo possui maior diferença altimétrica sumidouro-ressugência, seguido pelo sistema Terra Ronca (Rio da Lapa) e por último o sistema do Rio Angélica. Enquanto o sistema São Bernardo apresentaria maior capacidade de evacuar sedimentos das cavernas, o sistema Angélica apresentaria maior possibilidade de assoreamento nas cavernas.

Biografia do Autor

  • Yan de Mello Aleixo, Universidade Federal de Goiás
    Instituto de Estudos Socioambientais, Universidade Federal de Goiás
  • Márcio Henrique de Campos Zancopé, Universidade Federal de Goiás
    Instituto de Estudos Socioambientais, Universidade Federal de Goiás

Referências

BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Projeto radambrasil: levantamento de recursos naturais, Folha SD.23 Brasília. Rio de Janeiro, 1982. Vol. 29.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia fluvial: o canal fluvial. São Paulo: Edgard Blücher, 1981.

CUNHA, S.B. Geomorfologia fluvial. In: GUERRA, A.J.T.; CUNHA, S.B. (Org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. cap. 5. p. 211-252.

FAQUIM. A.C.S. Potencial de transferência de sedimentos das bacias contribuintes do sistema cárstico Terra Ronca. 2017. 29f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Ambientais) – Instituto de Estudos Socioambientais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2017.

LATRUBESSE, E.M.; CARVALHO, T.M. Geomorfologia do Estado de Goiás e Distrito Federal. Goiânia: Superintendência de Geologia e Mineração do Est. de Goiás, (2006). (Série Geologia e Mineração, n. 2).

LAUREANO, F.V.; KARMANN, I.; GRANGER, D. Datações preliminares do soterramento de grãos de quartzo por isótopos cosmogênicos em cavernas da Chapada Diamantina indicam agradação nos condutos desde o Pleistoceno Superior. In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS DO QUATERNÁRIO, 14. Natal (RN), 2013. Anais... Natal: ABEQUA/UFRN, 2013. Disponível em: <http://www.abequa.org.br/trabalhos/geomorfo_2014_17.pdf>. Acessado em: 13/12/2016.

PERRET, J.F. A força do Rio São Bernardo. O Carte, v. 10, n. 4, p. 118-127, 1998.

PILÓ, L.B. Geomorfologia cárstica. Revista Brasileira de Geomorfologia, v. 1, n. 1, p. 88-102, 2000.

RUBIOLLI, E.L. Descobertas e desafios no Sistema Angélica-Bezerra. O Carte, v. 10, n. 4, p. 150-155, 1998.

Downloads

Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Sistemas Geomorfológicos: Estrutura, Dinâmicas e Processos