Potencialidades do uso do zoneamento de risco climático para o cultivo da nogueira pecã (Carya illinoinensis) no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2460Palavras-chave:
Bioclimatologia. Zoneamento. Nogueira pecã. Rio Grande do SulResumo
O zoneamento de risco climático é um instrumento de gestão de riscos da agricultura e visa identificar os princiapais fenômenos adversos que influenciam nas fases fenológicas dos cultivos. Este trabalho teve como objetivo elaborar o zoneamento de risco climático do cultivo da nogueira pecã para o Rio Grande do Sul. Para tanto foram coletados dados climatológicos e dados das fases fenológicas do cultivo. Os dados foram organizados e espacializados por meio da krigagem ordinária e integrados por meio da álgebra de mapas do aplicativo ArcGis 10.2.2. Como resultado destaca-se o zoneamento, que integrou os cinco índices de risco: falta de horas de frio, excesso de precipitação pluviométrica, temperatura máxima superior a 35ºC, excesso de umidade relativa do ar e estiagem. O estado apresentou 48,4% da área com risco muito baixo e 51,6% com risco baixo. Isto significa que este cultivo apresenta grande potencial para desenvolvimento no Rio Grande do Sul.
Referências
BRACALE, G. Zoneamento agrícola de risco climático. III Reunião Técnica do CEMADEN. Fortaleza: SPA/MAPA, 2012. Disponível em: <http://www.cemaden.gov.br/cemadenarquivos/lllrtdocemaden/gustavo%20Apres_CEMADEN_abr12.pdf>. Acesso em 21 set. 2015.
MALUF, J. R. T. et al. Zoneamento de riscos climáticos para a cultura do feijão no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Passo Fundo, v. 9, n. 3, p. 468 - 476, 2001.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Zoneamento Agrícola de Risco Climático: instrumento de gestão de risco utilizado pelo seguro agrícola do Brasil. 2010. Disponível em: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Zoneameno_agricola_000fl7v6vox02wyiv80ispcrruh04mek.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2012.
OMETTO, J. C. Bioclimatologia vegetal. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1981.
SIERRA, E. M.; LÓPEZ, E. L.; PÉREZ, S. P. Agroclimatología del pecán (Carya illinoinensis) en la Argentina. In: LAVADO, R. S.; FRUSSO, E. A. (Org.). Producción de pecán en Argentina. Buenos Aires: [s.n], p. 1-10, 2007.
SPARKS, D. A. A Climatic Model for Pecan Production under Humid Conditions. Journal of the American Society Horticultural Science. Georgia, v. 121, n. 5, p. 908 - 914, 1996.
SPARKS, D. A. A climatic model for predicting Georgia’s pecan production. Proc. S. E. Pecan Growers Assn. v. 90, p. 32 - 44, 1997.
SPARKS, D. A. Adaptability of Pecan as a Species. HortScience. Georgia, v. 40, n. 5, p. 1175 – 1189, 2005.
WOLLMANN, C. A.; GALVANI, E. Zoneamento Agroclimático: linhas de pesquisa e caracterização teórica - conceitual. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v. 25, n. 1, p. 179-190, jan/abr. 2013.