Palavras-chave:
Campinas, Geometria Fractal, Box-couting, Morfologia Urbana
Resumo
Vários fenômenos têm influenciado a morfologia urbana atual de Campinas, tais como, contextualização histórica, processos migratórios e transformação do espaço. Estes fenômenos têm sido responsáveis pela morfologia da ocupação urbana e do seu aglomerado. A forma urbana pode ser identificada, caracterizada e medida pela estimativa da dimensão fractal (DF). O objetivo deste trabalho foi analisar a expansão do aglomerado urbano de Campinas – SP entre 1989 e 2021, utilizando-se o método box-couting de cálculo da DF, com base em imagens orbitais multititemporais. Os resultados mostraram que a DF variou de 1,4890 em 1989, para 1,5230 em 2021, indicando o aumento da fragmentação da borda urbana e dos espaços vazios em 2021, enquanto em 1989 a mancha urbana estava mais compacta e mais contínua.
Biografia do Autor
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TATIANE DUARTE SILVA OLIVEIRA, UNICAMP
Tatiane Duarte Silva Oliveira, doutoranda em Geografia pela Unicamp. Tem graduação e mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus de Rondonópolis, sul do estado de Mato Grosso. Participou de projetos de pesquisa em análises de estatísticas de produção de resíduos sólidos; mapeamento de rotas de caminhões de lixo em áreas urbanas e rural; espacialização de rotas a partir cálculos estatísticos; análises uso e ocupação do solo de bacias hidrográficas, de áreas urbanas e margens de rios; análise de nível de degradação de Áreas de Preservação Permanente; análise de ocupação irregular urbana; e avaliação de planejamento urbano municipal. Além de produções de mapeamento hidrológico; mapeamento geomorfológico; mapeamento imobiliário; mapeamento estatístico. Experiência em Sensoriamento Remoto, Georreferenciamento e Geoprocessamento e domínio no softwares: AutoCAD, ARCGis/ArcMap, QGis, Envi, Global Mapper, Erdas, Topograph, Terraview e Topcon Tools e outros.
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MARCOS CESAR FERREIRA, UNICAMP
Bacharel em Geografia pela UNESP (1987); Mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE (1991); Doutor em Geografia Física pela Universidade de São Paulo - USP (1995) e Livre-Docente pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2004). Iniciou a carreira acadêmica no Instituto de Geociências e Ciências Exatas, da UNESP, onde foi docente no Departamento de Cartografia e Análise da Informação Geográfica e coordenou o programa pós-graduação em Geografia. A partir de 2001 passa a integrar o quadro docente do Instituto de Geociências da UNICAMP, onde atua com Professor Associado MS-5.3 nos cursos de graduação e pós-graduação em Geografia. Coordenou o programa de pós-graduação em Geografia do IG-UNICAMP entre 2002 e 2004. Orientou 10 teses de doutoramento, 20 dissertações de mestrado e 9 iniciações científicas/trabalhos de conclusão de curso. Foi membro de várias bancas de julgamento, entre doutoramentos, mestrados, monografias e concursos públicos para seleção de docentes ao ensino superior. Há mais de 20 anos dedica-se ao ensino, à pesquisa e à formação de novos pesquisadores nas áreas de sistemas de informação geográfica - GIS, sensoriamento remoto, análise espacial, cartografia temática e processamento digital de imagens orbitais. É líder do grupo de pesquisa Métodos Avançados de Análise Geoespacial, certificado pelo CNPq. É autor do livro Iniciação à Análise Espacial (2014), publicado pela Editora Unesp, e classificado entre os finalistas do Prêmio Jabuti 2015.