O uso de materiais didáticos decoloniais do PIBID de Geografia CAP-UERJ

Autores

  • Debora Cristina Vieira de Simas UERJ
  • Felipe Souza dos Santos UERJ
  • Jane Ferreira Dias UERJ
  • Vinícius Gonçalves de França Bertho UERJ

Palavras-chave:

ensino de Geografia, educação antirracista, ensino remoto

Resumo

O presente relato visa descrever o processo de construção de práticas educativas desenvolvidas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- Pibid de Geografia do CAp-Uerj no segundo bimestre do ano de 2021 na Escola Municipal Olimpíadas Rio 2016, em que se realiza o subprojeto “Saber escolar e formação docente na educação básica”. O programa tem como objetivo principal a inserção dos bolsistas de Iniciação à Docência no cotidiano das escolas públicas de educação básica, proporcionando oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas em que visa elevar a qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciatura. Para a elaboração dessa produção optou-se pelo estudo de caso qualitativo (ANDRÉ,2019) que para a autora André (2019, p.3) estudo de caso tem um sentido mais abrangente “o de focalizar um fenômeno particular, levando em conta seu contexto e suas múltiplas dimensões. Valoriza-se o aspecto unitário, mas ressalta-se a necessidade da análise situada e em profundidade”. Assim, fez-se necessário selecionar algumas atividades realizadas entre os meses de fevereiro a julho nas turmas de 9° ano do Ensino Fundamental abarcadas pelo subprojeto. Com uma abordagem acerca da Lei 10.639/2003, que busca o ensino de “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” (BRASIL, 2003) se fez oportuno a ramificações do Movimento Negro como o “Black Lives Matter”, o qual teve impacto mundial. Tendo em vista que as aulas foram desenvolvidas durante a pandemia da Covid-19, pensando em um formato remoto e, em geral, assíncrono, este relato de prática educativa apresenta os limites e possibilidades experienciados pelos bolsistas de Iniciação à Docência (ID) na escola básica. A pandemia dificulta a interação com os alunos de ensino básico, já que bolsistas não têm acesso concedido à plataforma sugerida pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (RioEduca em Casa) utilizada para as aulas síncronas, o qual acaba por precarizar a proposta do projeto.

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Publicado

10.04.2022

Edição

Seção

Trabalhos acadêmicos e práticas educativas