Estruturas atectônicas da Bacia do Paraná em Campinas (SP): deformação sin-sedimentar no Subgrupo Itararé

Autores

  • Celso Dal Ré Carneiro
  • Felpe Garcia Domingues da Costa

Palavras-chave:

Estruturas atectônicas, deformação penecontemporânea, dobras convolutas, Subgrupo Itararé, Bacia do Paraná

Resumo

Entre 2000-2001, obras na Rodovia D. Pedro I expuseram dobras atectônicas no Subgrupo Itararé, Bacia do Paraná, no trevo da estrada que une Campinas a Moji-Mirim e Moji-Guaçu. Ocorrem dobras convolutas decimétricas, fechadas a isoclinais, controladas por siltitos laminados. As obras também expuseram, e depois destruíram, ondulações com comprimento de onda da ordem de 20 m. Sintetizam-se critérios distintivos desse tipo de estrutura e descrevem-se feições similares, entre SP e SC. A origem das deformações pode ser associada diretamente à ação do gelo ou ao deslizamento subaqüoso de camadas inconsolidadas. As ocorrências de Campinas parecem resultar de ambos os processos. Localmente, camadas não-confinadas em ambiente subaqüoso sofreram deformações penecontemporâneas à sedimentação, ao passo que as ondulações mais amplas e abertas devem-se à ação direta do gelo

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Publicado

2007-05-08

Edição

Seção

Artigos