Evolução do conhecimento biocronoestratigráfico do Cretáceo nas bacias marginais brasileiras baseado em nanofósseis calcários

Autores

  • Rodrigo do Monte Guerra
  • Lucio Riogi Tokutake

Palavras-chave:

Microfósseis, nanofósseis calcários, bioestratigrafia, Cretáceo

Resumo

O advento da bioestratigrafia contribuiu em grande parte para a resolução de problemas estratigráficos, possibilitando a correlação dos estratos rochosos com base na análise dos fósseis. A utilização como ferramenta padrão na indústria do petróleo propiciou um grande avanço nos conceitos da bioestratigrafia e no conhecimento geológico. Devido a dificuldade de recuperação de macrofósseis na amostragem em perfurações petrolíferas, os microfósseis transformaram-se em ótima alternativa para correlações, estudos paleoecológicos e posicionamento cronoestratigráfico de poços. Dentre os grupos mais utilizados estão os nanofósseis calcários, devido à abundância com que ocorrem nas rochas aliada à ampla distribuição geográfica, rápida especiação e ao fato de serem facilmente recuperados da matriz sedimentar e preparados em laboratório. Este trabalho busca apresentar a importância da bioestratigrafia e a evolução do conhecimento cronoestratigráfico do Cretáceo Superior nas bacias marginais brasileiras, por meio dos principais biozoneamentos propostos com nanofósseis calcários.

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Publicado

2011-05-15

Edição

Seção

Artigos