Identificação e mapeamento de áreas suscetíveis a inundação na bacia do Aricanduva – SP utilizando o algoritmo descritor de terreno HAND

Autores

  • Camila Galindo Dantas Universidade Federal do ABC
  • Katia Canil Universidade Federal do ABC

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2556

Palavras-chave:

Bacia do Aricanduva. Inundações. Modelo HAND. Suscetibilidade

Resumo

Desastres naturais como inundações demandam mapeamentos e estudos diagnósticos do meio físico que visem oferecer aporte a ações de mitigação e gestão das áreas afetadas. No presente trabalho foi aplicado o modelo HAND (Height Above the Nearest Drainage) para a região da Bacia do Aricanduva, situada no município de São Paulo, SP, que é frequentemente atingida por inundações. Foi possível observar que o intervalo definido pelas alturas de inundação de 1-2 metros representa de forma satisfatórias as áreas suscetíveis a processos de acúmulo de água na área de estudo, caracterizando o modelo como uma importante ferramenta para estudos diagnósticos de detecção de áreas úmidas, buscando embasar medidas mitigatórias e propostas de gestão das áreas mais severamente afetadas por inundações.

Biografia do Autor

  • Camila Galindo Dantas, Universidade Federal do ABC

    Mestranda em Ciência e Tecnologia Ambiental, Universidade Federal do ABC.

  • Katia Canil, Universidade Federal do ABC

    Geógrafa, professora do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas e dos programas de Pós Graduação em Planejamento e Gestão do Território e em Ciência e Tecnologia Ambiental , Universidade Federal do ABC.

Referências

BITAR, O. Y. (coord.). Cartas de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de massa e inundações: 1:25.000 (livro eletrônico): nota técnica explicativa. São Paulo: IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo; Brasília, DF: CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 2014. (Publicação IPT, 2016).

BOTELHO, R. G. M. Bacias hidrográficas urbanas. In: GUERRA, A. (org.). Geomorfologia urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

CANHOLI, A. P. Drenagem urbana e controle de cheias. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2014

CARVALHO, C. S.; MACEDO, E. S.; OGURA, A.T. (orgs.). Mapeamento de riscos em encostas e margens de rios. Brasília: Ministério das Cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, 2007.

CUSTÓDIO, W. A persistência das inundações na grande São Paulo. Tese (doutorado), Geografia, FFLCH-USP, São Paulo, 2002.

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (DAEE). Plano diretor de macrodrenagem da bacia hidrográfica do alto Tietê – bacia do Aricanduva. São Paulo, dez. 1999.

KOBYIAMA, M.; MENDONÇA, M.; MORENO, D.A.; MACELINO, I.P.V.O.; MARCELINO, E.V.; GONÇALVES, E.F.; BRAZETTI, L.L.P.; GOERL, R.F.; MOLLERI, G.S.F.; RUDORF, F.M. 2006. Prevenção de Desastres Naturais: Conceitos Básicos. Curitiba: Ed. Organic Trading.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). UNISDR – Estratégia Internacional para Redução de Desastres das Nações Unidas. Como Construir Cidades mais resilientes: um guia para gestores públicos. ONU, 2012.

REIS, P. E. O escoamento superficial como condicionante de inundação em Belo Horizonte, MG: estudo de caso da sub-bacia córrego do Leitão, bacia do Ribeirão Arrudas. Dissertação (Mestrado), Geociências, UFMG, Belo Horizonte, 2011.

RENNÓ, C. D. et al. HAND, a new terrain descriptor using SRTM-DEM: mapping terra-firme rainforest environments in Amazonia. Remote Sensing of Environment, 2008.

SILVA, A. S. Solos urbanos. In: GUERRA, A. (org.). Geomorfologia urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

Downloads

Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Geografia Física e Desastres Naturais