Redes de cooperação internacional em energias verdes e tecnologias de mitigação de mudanças climáticas
Palavras-chave:
Energias Verdes; Análise de Redes; Copatenteamento; Vantagem tecnólogica reveleada, Green Energy; Network Analysis; Copatenting; Revealed Technology AdvantgeResumo
No presente artigo, analisa-se a rede de cooperação internacional em patentes verdes, mais especificamente em energias verdes, a partir de dados da OCDE agregados no período 1990 à 2015 para países membros da OCDE e do G20. Para tanto, utilizou-se uma aplicação da Teoria dos Grafos aplicada à uma rede composta pelos dados de patentes e copatenteamento entre países, em termos do total de patentes e de patentes verdes. Para analisar a especialização de países e colaborações em energias verdes utilizou-se a medida de ‘vantagem tecnológica relevada’. A partir da análise da rede chegamos à três conclusões principais: a rede é bastante densa, especialização de países em energias verdes é muito mais comum que a especialização de cooperações, e existem duas estratégias diferentes de colaboração na rede. Em relação a essas duas estratégias elas são: um foco em um grande número de colaborações relativamente pouco especializadas; ou foco em um número menor de colaborações relativamente mais especializadas. A primeira estratégia é muito utilizada por países mais centrais à rede (EUA, China, Alemanha) ao passo que a segunda é utilizada por países menores (quais?) porém mais especializados.
ABSTRACT – The study aims to analyse the international cooperation network in green patentes, more specifically in relation green energies, based on OECD data from 1990 to 2015 for G20 and OCDE countries. The analysis is based on graph theory applied to patents and copatenting data and of patents per country, both for general purposes patents and for green energy patents. In order to analyse the specialisation of countries in this technology domain, has beenused the revealed technology advantage indicator. From the network analysis Three main conclusions were achieved: the analysed network is well connected, specialisation at the country level is more common than specialisation in terms of collaborations, and two main strategies for countries in the network were identified. In relation to the two aforementioned strategies, large countries tend to focus on a high number of collaborations that are not specialised in green energy, whereas smaller countries tend to focus on fewer connections that are more specialised and connect them to specialised countries.