Caracterização morfométrica e dinâmica hídrica na bacia hidrográfica do Rio Guaxindiba, São Francisco de Itabapoana/RJ
DOI:
https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.1838Palavras-chave:
Geomorfologia. Análise Ambiental. Recursos hídricos. Índices morfométricos. SRTMResumo
O tema desta pesquisa está associado à análise integrada dos elementos naturais e antrópicos presentes na bacia hidrográfica do rio Guaxindiba. Em sua paisagem destacam-se corpos hídricos lóticos e lênticos, além da Mata do Carvão, inserida na Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba. Com o intuito de melhor entender este espaço, o trabalho teve como objetivo: apresentar uma caracterização morfométrica da bacia do rio Guaxindiba, seguido de uma discussão inicial sobre a classificação de seus corpos hídricos. Para isso, o embasamento teórico-metodológico foi pautado no método da Análise Ambiental, pois através dele, é possível compreender a totalidade, funcionalidade e as articulações sistêmicas dos objetos no espaço geográfico. Os resultados mostraram que pode haver erros na classificação de corpos hídricos da bacia, o que traz prejuízo às intervenções para recuperação de áreas degradadas.
Referências
ALVES, L. A.; LIMA, V. S.; MIRO, J. M. R.; COELHO, A. L. N. Classificação Geomorfológica das lagoas da Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul-RJ. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, 15., 2013, Vitória, ES. Anais... Vitória, 2013, p. 1200-1208. CD-ROM. ISSN: 2236-5311.
ALVES, L. A.; MIRO, D. O.; LIMA, V. S.; MIRO, J. M. R. O Pantanal Fluminense: um estudo da correlação entre suas lagoas e o relevo da Região Norte do estado do Rio de Janeiro. XV ENCUENTRO DE GEÓGRAFOS DE AMÉRICA LATINA: POR UMA AMÉRICA LATINA UNIDA Y SUSTENTETABLE, 2015, La Habana, Cuba.
ALVES, L. A.; MIRO, J. M. R. Variação temporal dos espelhos d’água das lagoas do Sistema Campelo/RJ. Saarbrücken: Novas Edições Culturais, 2016.
ANDRADE, B. H.; BIAZI, M. S.; OLIVEIRA, P. T. S.; RODRIGUES, D. B. B.; ALVES SOBRINHO, T. Caracterização morfométrica de uma bacia hidrográfica utilizando Sistema de Informações Geográficas. In: XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2009, Campo Grande. Disponível em: <http://cpan.sites.ufms.br/wp-content/blogs.dir/99/files/2015/08/Caracteriza%C3%A7%C3%A3o-morfom%C3%A9trica-de-uma-bacia-hidrogr%C
%A1fica-utilizando-Sistema-de-Informa%C3%A7%C3%B5es-Geogr%C3%A1ficas.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2017.
CÂMARA, G.; MEDEIROS, J. S. Princípios básicos em geoprocessamento. In: ASSAD, E. D.; SANO, E. E. (Org.). Sistemas de informações Geográficas: aplicações na agricultura. Brasília, DF: Embrapa, 1998.
CARDOSO, C. A.; DIAS, H. C. T.; SOARES, C. P. B.; MARTINS, S. V. Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do rio Debossan, Nova Friburgo, RJ. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.2, p. 241-248, 2006.
CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1999.
______. Geomorfologia. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1980.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Reunião Técnica de Levantamento de Solos. 10. Súmula. Rio de Janeiro: SNLCS, 1979.
GEIGER, P. P. A Região Setentrional da Baixada Fluminense. In: Revista Brasileira de Geografia. Ano XVIII. n. 1. p. 3-67. Janeiro a Março de 1956.
GOMES, D. D. M.; DUARTE, C. R.; VERÍSSIMO, C. U. V.; LIMAD. R. M. Análise e compartimentação morfométrica da bacia hidrográfica do rio Mundaú – Pernambuco/Alagoas. In: Revista de Geologia, Fortaleza-CE, v. 27, n. 2, p. 167-182, 2014.
INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE. Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba: plano de manejo. Rio de Janeiro: INEA, 2010.
______. Base Temática – O Estado do Ambiente: indicadores ambientais do Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/EstudosePublicacoes/Publicaes/EstadodoAmbiente/index.ht
m&lang=PT-BR>. Acesso em: 10 set. 2013.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Topodata: Banco de Dados Geomorfométricos do Brasil, 2011.
JUNK, W. J.; PIEDADE, M. T. F. Áreas Úmidas (AUs) brasileiras: avanços e conquistas recentes. In: Boletim ABLimno. Rio Claro, v. 41, n. 2, p. 20-24, set. 2015.
MARQUES, J. S. Ciência Geomorfológica. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
MOURA, C. A. Avaliação de tendência a enchentes das bacias hidrográficas do município de Caraguatatuba (SP). In: Revista de Geografia (UFPE), Recife-PE, v. 30, n. 2, p. 123-138, 2013.
NOVO, E. M. L. M. Ambientes Fluviais. In: FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
PROJETO RADAMBRASIL - Levantamento de Recursos Naturais. Geologia, Geomorfologia, Solos, Vegetação e Uso Potencial da Terra. v. 32, Folhas SF 23/24 Rio de Janeiro / Vitória. Rio de Janeiro: IBGE/Ministério das minas e energia – Secretaria Geral, 1983.
RIZZINI, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil. V. 2. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1979.
SILVA, G. C.; NASCIMENTO, M. T. Fitossociologia de um remanescente de mata sobre tabuleiros no norte do estado do Rio de Janeiro (Mata do Carvão). In: Revista Brasileira de Botânica. São Paulo, v. 24, n. 1, p. 51-62, mar. 2001.
SILVA, J. X. Geoprocessamento e Análise Ambiental. Revista Brasileira de Geografia. Rio de Janeiro, v. 54, n. 3. 2 set. 1992.
VALERIANO, M. M. Dados Topográficos. In: FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
VELOSO, H. P.; RANGEL FILHO, A. L. R.; LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação brasileira adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, 1991.