Incompatibilidade legal de uso do solo na zona de amortecimento do Parque Estadual do Espinilho: análise do cenário atual e proposição do cenário ideal

Autores

  • Alice Poche Gabriel Universidade Federal de Santa Maria
  • Franciele da Silva Universidade Federal de Santa Maria
  • Eliane Maria Foleto Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.1865

Palavras-chave:

Zona de amortecimento. Parque Estadual do Espinilho. Área de Preservação Permanete. Cenario ideal

Resumo

As zonas de amortecimento foram criadas no entorno das Unidades de Conservação para diminuir os efeitos negativos dos impactos exercidos pelo ambiente externo a elas. O presente estudo foi realizado na Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Espinilho, situado no extremo oeste do Rio Grande do Sul. Os principais objetivos foram mapear o uso da terra e cobertura vegetal em seu contexto antrópico e natural, discutir o cenário atual e o cenário ideal perante a importância da conservação das Áreas de Preservação Permanente (APPs), na Zona de Amortecimento. O mapeamento foi elaborado através da imagem de satélite LANDSAT 8, de fevereiro de 2016, através da classificação supervisionada. A análise das APPs foi feita considerando a normativa mais restritiva, gerando-se buffers no entorno de rios e nascentes e sobrepondo com o mapeamento de classificação de uso da terra. As APPs da zona de amortecimento encontram-se, em grande parte, em incompatibilidade com a legislação.

Biografia do Autor

  • Alice Poche Gabriel, Universidade Federal de Santa Maria

    Aluna do curso de Geografia, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

  • Franciele da Silva, Universidade Federal de Santa Maria

    Aluna de doutorado em Geografia (UFSM), Bolsista Capes.

  • Eliane Maria Foleto, Universidade Federal de Santa Maria

    Professora do Departamento de Geociências (UFSM).

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Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Uso e ocupação das terras e legislação ambiental