Análise da expansão da mancha urbana nas áreas de manguezal na comunidade do Dique da Vila Gilda no município de Santos (SP)
DOI:
https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2292Palavras-chave:
Análise temporal. Geoprocessamento. Mancha urbana. ManguezalResumo
O presente estudo está localizado no Município de Santos (SP), que devido ao desenvolvimento econômico da região, tem áreas de ocupação irregular em regiões de manguezal. O uso de geotecnologias fornece informações que permitem realizar estudos de séries históricas, possibilitando uma melhor visualização e compreensão da evolução da área em estudo. O objetivo deste trabalho é analisar a evolução da ocupação da comunidade do Dique da Vila Gilda em áreas de manguezal, utilizando um Sistema de Informações Geográficas. Foram utilizadas imagens de voos aerofotogramétricos de 4 datas distintas cedidas pela prefeitura do munícipio. A partir das imagens, foi realizado o mapeamento da área em estudo, verificando o crescimento das ocupações irregulares sobre a área de mangue ao longo do tempo. Nota–se a expansão da mancha urbana, totalizando em 2014, 195,7 mil m² de ocupação irregular e a supressão total da vegetação existente na área.
Referências
BRASIL. Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Código Florestal Brasileiro. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.html>. Acesso em: 19 out. 2016.
FABIANO, C.; MUNIZ, S. Dique Vila Gilda: Caminhos para a Regularização. Planejamento e Políticas Públicas – PPP, n. 34, jan./jun, 2010.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resolução do Presidente. n° 01/2005 – Altera a caracterização do Sistema Geodésico Brasileiro. Rio de Janeiro. 2005.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo 2010. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/>. Acesso: 20 out. 2016.
INSTITUTO POLIS. Resumo Executivo de Santos: Litoral Sustentável Desenvolvimento com Inclusão Social. São Paulo, 2012.
LIMA, C. O.; OLIVEIRA, R. C. de. Análise Ambiental de Ocupação nas Áreas de Manguezais no Município de Santos-SP. Revista Geográfica de América Central, Número Especial EGAL, 2011- Costa Rica, II Semestre 2011, pp. 1-13.
MMA. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-aquatica/zona-costeira-e-marinha/manguezais. >Acesso em: 31 ago. 2016.
MMA. Ministério do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março de 2002. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30302.html>Acesso em: 31 ago. 2016.
SANTOS, A.L.G. Os manguezais da Baixada Santista –SP. Teses de Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental, Universidade de São Paulo - São Paulo, 2009.
SIQUEIRA, M. E. de S. A. Turismo e favelas: necessidades e possibilidades: o caso da urbanização da favela do Dique Sambaiatuba, em São Vicente (Baixada Santista - São Paulo). Tese de Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana, Universidade de São Paulo - São Paulo, 2007.