O conforto térmico para o ano de 2016 no bairro de Bangu, Rio de Janeiro (RJ)

Autores

  • Lidiane de Oliveira Lemos Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Antonio Carlos Oscar Júnior Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2388

Palavras-chave:

Conforto térmico. Percepção. Bangu

Resumo

A avaliação do conforto térmico deve ser práxis do planejamento urbano. Nesse sentido, o referido trabalho objetiva analisar o conforto térmico em Bangu em 2016 por meio do computo da sensação térmica e da percepção da população. Para tal finalidade, utilizou-se dados de temperatura e umidade do ar da Estação de Santa Cruz do AlertaRio. Os registros foram submetidos ao índice de temperatura efetiva (TE) para verificar sua classificação nos padrões de conforto. Também foi feita a aplicação de questionários com intuito de averiguar a percepção da sensação térmica pela população banguense e frequentadores. Os resultados constantataram diferentes classes de conforto térmico na análise anual, sazonal e nos períodos diários, com o predomínio de TE na zona de conforto (37,40%), sendo superada quando do somatório das classes de desconforto (59,78%). Ressalta-se, portanto, questões a serem resolvidas, sobretudo no verão. Identificou-se também distinções na percepção (48% muito desconfortável) com os registros.

Biografia do Autor

  • Lidiane de Oliveira Lemos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Instituto de Geografia - IGEOG/Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

  • Antonio Carlos Oscar Júnior, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Instituto de Geografia - IGEOG/Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Climatologia em diferentes níveis escalares: mudanças e variabilidades