Composição isotópica da precipitação no Rio Grande do Sul: investigar a origem da umidade em eventos normais e extremos de precipitação

Autores

  • José Celso Griebler Junior Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Francisco Eliseu Aquino Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Ronaldo T. Bernardo Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Venisse Schossler Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2450

Palavras-chave:

Isótopos estáveis. Eventos extremos de precipitação. Massas de ar. Complexos Convectivos de Mesoescala

Resumo

Eventos extremos de precipitação possuem grande potencial destrutivo no Estado do Rio Grande do Sul (RS), visto que o RS está geograficamente localizado em uma região de encontro de massas de ar de continentais e marítimas de naturezas distintas: tropical e subpolar. Desta forma, são frequentes episódios de desastres naturais, tanto no verão quanto nas estações de transição (outono e primavera). Estes períodos também coincidem com a temporada de atuação de sistemas convectivos, e em especial os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), no RS. Não se possui muitas informações acerca das fontes de umidade dos sistemas meteorológicos que atuam sobre o RS, com base nisso, propõe-se realizar uma análise do comportamento isotópico do oxigênio presente na água que precipita na cidade de Porto Alegre para pesquisar-se a fonte da umidade responsável pela precipitação em eventos regulares e extremos, como os CCM, no RS.

Biografia do Autor

  • José Celso Griebler Junior, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Programa de Pós-graduação em Geografia, Centro Polar e Climático, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

  • Francisco Eliseu Aquino, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Centro Polar e Climático, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

  • Ronaldo T. Bernardo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Centro Polar e Climático, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

  • Venisse Schossler, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Centro Polar e Climático, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Referências

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Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Climatologia em diferentes níveis escalares: mudanças e variabilidades