Seca e sensoriamento remoto: identificação e mapeamento na bacia hidrográfica do Peixe – SC entre 2001 e 2010 utilizando o NDVI

Autores

  • Guilherme Linheira Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Francisco Henrique de Oliveira Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.20396/sbgfa.v1i2017.2551

Palavras-chave:

Seca. Sensoriamento remoto. NDVI. Bacia do Rio do Peixe

Resumo

A seca foi o tipo de desastre natural que mais afetou a população brasileira entre 1991 e 2010. Um dos locais que apresentam recorrência deste tipo de fenômeno foi a Mesorregião Oeste Catarinense, no qual está inserida a Bacia Hidrográfica do Peixe. O estudo das secas em Santa Catarina por meio de dados de estações meteorológicas é dificultado pela reduzida quantidade de equipamentos além da restrição de acesso aos dados. Sendo assim, uma das maneiras de se identificar e mapear a ocorrência de secas consiste no uso de dados e técnicas de Sensoriamento Remoto. Sendo assim, este artigo teve como objetivo a identificação e mapeamento da estação do ano onde a seca atingiu a maior extensão na Bacia do Rio do Peixe entre 2001 e 2010. Os resultados obtidos indicaram que o fenômeno atingiu a maior extensão na área de estudo no Verão de 2005, afetando aproximadamente 30% da área da bacia. Para esta estação do ano, foi produzida documentação cartográfica temática demonstrando o quadro sinótico estabelecido pelo fenômeno da seca naquela estação. 

Biografia do Autor

  • Guilherme Linheira, Universidade do Estado de Santa Catarina

    Departamento de Geografia, Universidade do Estado de Santa Catarina.

  • Francisco Henrique de Oliveira, Universidade do Estado de Santa Catarina

    Departamento de Geografia, Universidade do Estado de Santa Catarina.

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Publicado

2018-02-04

Edição

Seção

Geografia Física e Desastres Naturais