NECESSIDADE DE SUPERAÇÃO DE MAPAS EUROCÊNTRICOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Autores

  • Eduardo Seide Asanuma

Palavras-chave:

Mapas; Eurocentrismo; Ensino

Resumo

Esse trabalho reflete acerca de como o eurocentrismo está arraigado na cultura da maioria dos países que foram colonizados, como o Brasil, e de certa forma têm traços de submissão que vigoram até os dias de hoje. Um exemplo disso se dá dentro das instituições de ensino, cujo planisfério - um importante instrumento para que a apreensão do ensino seja consolidada, principalmente nas aulas de Geografia - é apresentado na grande maioria dos casos de forma eurocêntrica, destacando assim o imperialismo que configura o planeta desde o século XIV. O objetivo do artigo é de demonstrar possibilidades de utilização de outras configurações dos mapas nas salas de aula. É também de discutir em torno da importância da desconstrução desse modelo atual no qual nossa sociedade está habituada a uma espécie de sujeição em relação aos países considerados desenvolvidos, não no sentido de esquecimento da história, mas para ajudar que a consciência e criticidade se construam por meio de reflexões, e a mudança da maneira de como o mapa é apresentado é um fator que pode ajudar nesse processo. O procedimento metodológico se baseia na leitura de referencial bibliográfico. Considerando a relação entre a Cartografia e Geografia é de suma importância que os dados existentes nessas áreas sejam tratados com veracidade, ou seja, desconstruindo conceitos vigentes.

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Publicado

2019-12-09

Edição

Seção

Linguagens cartográficas no Ensino de Geografia