O “Gaiamum Petroleiro”, o “Meio Ambiente”, o “Quilombo” e o “Manquintal”: notas sobre (des)fazer mundos nas paisagens de mangueno Recôncavo da Bahia

Autores

  • Rafael Palermo Buti

Resumo

As reflexões trazidas no presente artigo são resultado da minha atuação como docente na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB) de São Francisco do Conde-BA e pesquisador nas comunidades quilombolas pesqueiras de seu entorno. Me valho das experiências nos diferentes contextos de interlocução junto aos pescadores, estudantes, pesquisadores e aliados para apresentar modos de produção de mundos nas paisagens de manguezal no Recôncavo da Bahia. A partir das categorias e teorias etnográficas, mostro os engajamentos criativos, as sínteses conceituais, as estratégias de luta e cuidado dos pescadores e pescadoras artesanais e seus aliados nas áreas de manguezal diante das situações de racismo
institucional e ambiental, precarização da vida e perturbação das paisagens impostas pela monocultura e pela cadeia de exploração do petróleo.

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Publicado

2019-07-17

Edição

Seção

ST 09 - Contaminações multiespecíficas: narrativas de mundos em ebulição