A época é do homem! E como fica a vida com os outros animais?

Autores

  • Wagner de Deus Mateus

Resumo

O atual panorama ambiental da sociedade está em transformação. Para uns, desdobra-se de uma crise civilizacional, para outros de um ciclo geofísico natural e para outros um mix desses dois aspectos. Nisso, as discussões que envolvem este cenário dirigem-se ao entrecruzamento dos debates sobre o antropoceno, a defaunação e ética, tendo como eixo estruturador neste trabalho, a conservação da fauna silvestre amazônica a partir da relação humano e não humano. É um trabalho qualitativo descritivo, favorecendo o entrecruzamento das informações coletadas. Baseando-se na pesquisa bibliográfica foram realizados diálogos entre as informações obtidas em órgãos oficiais, periódicos científicos e em bases empíricas dos autores. Inicialmente partimos do fato de que toda e qualquer análise ou avaliação ocorre por um viés etnoantropocêntrico. O outro condiz ao panorama ambiental refletindo no perfil dos atuais agentes transformadores da estrutura do sistema ambiental global, logo estes seres não são meros agentes biológicos, mas sim geológicos, caracterizando assim, a época do antropoceno. E como empreendimento do antropoceno, temos a defaunação, ou seja, o processo da perda de espécies das populações de animais silvestres, a qual seria a sexta em curso. Vista inicialmente como uma estratégia salvadora, a conservação, ou seja, o ato de utilizar algo de forma sustentável tem-se mostrado relevante neste cenário. E isso é potencializado quando as ações para conservar uma espécie animal envolvem a dimensão ética, social, cultural e educativa local.

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Publicado

2019-08-14

Edição

Seção

ST11 - Entre o mercado e o Estado: encontros e desencontros de saberes em iniciativas de conservação da biodiversidade