Ordinariedade e Violência Extrema na PMMS

Autores

  • Daniel Attianesi de Lima

Resumo

Esse artigo se propõe como parte de um projeto maior que se estrutura numa tese a respeito das relações entre masculinidades e violência física nos enunciados de policiais militares do Mato Grosso do Sul (PMMS). O artigo se inicia com um relato narrativo que busca adentrar no debate a respeito da pena de morte vista pela posição dos executores diretos dessas ações. Na segunda parte se pretendeu trabalhar com os conceitos de Hannah Arendt, como uma forma de compreender os policiais militares partindo de suas funções dentro do aparato de Estado brasileiro. Se trabalham também os conceitos do livro "Purificar e Destruir", de Jacques Sémelin pensando sempre a partir do lado dos agentes executores da violência extrema. Por fim trabalho com a instrumentalização da violência enquanto uma tecnologia de estado em defesa de uma necropolítica com interesses raciais e masculinistas na realidade brasileira contemporânea.

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Publicado

2022-04-28

Edição

Seção

ST06 Tecnologias estatais, resistências e composições contra a dominação da vida